terça-feira, 30 de dezembro de 2008

CENAS E CROMOS DE 2008

O ano que agora termina foi extraordinariamente rico em acontecimentos ou personalidades que podem ser classificados como os piores do ano. Na verdade, é realmente difícil efectuar uma escolha em consciência. Tudo era bem mais fácil quando em 1993 a Vera Roquete nos pedia para escolher entre a série “Modelo e Detective” e o documentário “Rão Kyao” e a sua música”.

Um exercício como este é apesar de tudo algo que no mínimo me permite pensar um pouco, algo que não acontecia desde que me questionei sobre a verdadeira razão para o Ruca ser careca. Seria resultado de alguma doença ou estilo? Sendo assim, e correndo o risco de não merecerem concordância, aqui ficam as minhas escolhas:

Figura desportiva do ano: Ricardo Pereira

Este choramingas, digno representante da ACAPO, teve a gentileza de oferecer a todos os portugueses a eliminação do Euro 2008. Registe-se que tal feito não era fácil mas o “Labreca” conseguiu em 3 lances fechar as vistas 3 vezes. Pior só o Tone Bêbado que, na tasca do Necas, passa o dia com os olhos fechados depois das malgas de tinto do pequeno-almoço.

Acontecimento desportivo do ano

No dia 13 de Agosto Marco Fortes levantou-se de manhã para representar Portugal nos Jogos Olímpicos. Ao Marco o meu “muito obrigado”. Eu sei que de manhã ele está bem é na caminha mas por Portugal ele faz tudo.

Personalidade do ano: Patrícia X (aluna do 9ºC do Carolina Michaelis)

A responsável por uma das frases do ano: “Dá-me o telemóvel já!” merece todos os créditos. Efectivamente, num país em que manifestações de 100 mil professores parecem ter resultados insatisfatórios, esta aluna mostrou que não é preciso muito para ser figura de telejornais e abalar o sistema. Imaginem só 100 mil como ela.

Acontecimento do ano

Depois de 1591 horas em 407 audiências e depois de 990 pessoas ouvidas aproximou-se do fim o Processo Casa Pia (fica para 2009 a leitura da sentença). Já não era sem tempo. Basta de incomodar figuras públicas como Carlos Cruz, Jorge Ritto e Ferreira Diniz. Era já um escândalo que só por meia dúzia de miúdos se complique a vida a figuras importantes. Haja vergonha! Carlos, a Bota Botilde anseia pelo teu regresso.

Bom 2009 a todos.

domingo, 21 de dezembro de 2008

O CRIMINOSO

Hoje escrevo estas linhas com um aperto no coração e a mão na carteira. Está fácil de ver que me encontro em Lisboa, no Centro Comercial Colombo. Acabo de reparar na euforia em redor de uma zona delimitada, a transbordar de crianças, onde um gajo gordo vestido de vermelho e sentando num cadeirão almofadado cumpre a sua função profissional: Enganar as criancinhas!


Como devem calcular falo-vos dessa figura triste, enganadora e criminosa que é o Pai Natal. O Pai Natal é provavelmente o maior intrujão que tenho memória. Isto se não contarmos com o Rui Bandeira, figura de longos cabelos loiros e olhos pintados, representante do universo “masculino” português no Festival da Canção de 99.


Custa-me explorar temas que são demasiados fáceis de rebater. Todos sabemos que o Pai Natal não dá prendas a ninguém. São os pobres dos nossos pais que tem que nos dar aquelas prendas que todos recebemos com o melhor sorriso amarelo. Mas então o que sobra? Muito pouco. Sobra apenas um personagem maquiavélico vestido com uns trapos vermelhos a fazer lembrar uma parada gay e uma barba que no comum dos mortais seria sinónimo de um porco javardo.


Maquiavélico porque só um gajo assim pode obrigar um conjunto de renas a voar em altitude em pleno Inverno e com a cumplicidade da Sociedade Protectora dos Animais.


Maquiavélico porque só um gajo assim se pode vangloriar de entrar, pela chaminé, em todas as casas do Planeta apesar de ostentar toda aquela banha. E isto, sem ninguém o acusar de invasão de propriedade privada. Se prendas não dá o que vai ele lá fazer?


Maquiavélico porque só um gajo assim pode passar a vida a dar colinho às crianças e não ser acusado de centenas de crimes de pedofilia. Haja vergonha e chamem a Catalina Pestana …


Que tipo de exemplo queremos dar às nossas crianças? Passamos o ano inteiro preocupados com o seu crescimento e boa educação para depois deitarmos tudo a perder em 2 semanas, e tudo por causa desse gordo criminoso. Ainda por cima, e não satisfeitos, fazem clones aos milhares. Fico triste, mas mesmo tão triste que apetece sair daqui a correr e pagar por sexo a uma boazona qualquer vestida de Mãe Natal.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

NO NATAL É BOM RECEBER MEIAS!

Quando comecei a escrever uns bitaites neste blog deram-me o seguinte conselho: “Não repitas muito os temas que abordas para não cansar.”. Faz sentido! Por isso, e como no último post abordei, embora que superficialmente, a prostituição (sim já sei como se chama esta área de negócio) desta vez vou focalizar a minha atenção noutro tema completamente diferente.


Bem sei que a prostituição é um tema que pelas questões sociais, sanitárias e sentimentais que envolve merece muito mais que um único post mas, precisamente para não cansar, desta vez vou falar da Ana Malhoa. A Ana iniciou a carreira aos 6 anos com o pai, o Zé, percorrendo os caminhos de Portugal e quem sabe cantando o grande hino “Ajoelhou vai ter que rezar”. Mas, a Ana queria mais e aos 8 começou a mostrar claramente aquilo que queria para si e para a sua vida e apresenta na televisão o programa “Grande Pagode”.


Nos anos seguintes a loucura continuava e lança o primeiro álbum a solo intitulado “Calças Rasgadas”. Não sei o que você pensa, mas a mim parece-me muito bem não perder tempo e rasgar logo as calças. A situação começava a tomar proporções gigantescas e demasiado claras mas a Ana gostava. Um dia, talvez devido a pressões do Catequista, a Ana tentou reduzir o ritmo e as evidências e lança o álbum “Por Amor”. Era tarde! Já ninguém, ela muito menos, acreditava que fosse possível reverter as suas vontades mais íntimas.


Traçado o destino só uma opção se impunha. Ser a melhor no seu estilo! Se bem o pensou melhor o fez. Os seus últimos álbuns, “Nada me pára” e “Exótica”, falam por si e pela Ana. Não pensem que ela vai ficar por aqui porque enquanto existir um trapo que seja para tirar ela não descansará. O exotismo é mesmo assim: induz sensações, estimula o pensamento e mostra sem mostrar. Vendo bem mais valia ter falado de prostituição!


É muito bom receber meias no Natal! Pelo menos enquanto não censurarem os álbuns da Ana é bom que aqueles familiares com poucas ideias não pensem em mudar de presentes…





terça-feira, 9 de dezembro de 2008

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO, JÁ!

A situação que a classe docente deste país está a viver arrasta-se infinitamente e o seu fim ainda não está à vista. Penso até que este “caso”, que já faz com que a maior parte dos portugueses não veja as Notícias nem leia Jornais, começa a tornar-se ridículo. Mas o mundo não pára de girar e as revelações continuam...


Descobri no outro dia que existem neste mundo em que vivemos mulheres que em troca de uma razoável compensação monetária oferecem serviços sexuais. Ele há coisas!!! Pessoalmente, não acredito mas de qualquer forma sou obrigado a acreditar no meu amigo Juvenal. O Juvenal é um macho com 1,70m e 100 quilogramas de peso. Sim o Juvenal é gordo! Já em pequeno, o Juvenal, se distinguia do resto da malta: nos jogos de futebol ia sempre à baliza, e no Natal roubava as azevias da mesa da Ceia e escondia-as no quarto para depois as devorar sozinho.


Acontece que condicionado pela sua condição e apesar dos esforços da irmã, também conhecida pelas suas formas Michelin e por levar sempre as amigas boazonas para a discoteca, o Juvenal nunca teve muito sucesso junto das miúdas. Acreditando no que ele me contou, isso nunca tinha sido problema para ele até que recentemente sentiu uma enorme vontade de estar com uma mulher, que não a Nutricionista que ele visita regularmente.


Foi nesse momento que o Juvenal recorreu a uma das páginas de um jornal nacional, a tal que eu pensava que era de casas de massagens, e telefonou a uma das mulheres que oferecem serviços sexuais. A marcação do encontro foi fácil. Aproveitando a ausência dos pais e da irmã, tinham ido passar o fim-de-semana a Esposende, ficou logo marcado o sábado. Não havia tempo a perder!


O pior foi depois! Quando perguntei ao Juvenal como tinha corrido a sessão, a lágrima no canto do olho falou por ele, estava profundamente desiludido. Ao que parece a prestadora do serviço não era uma boa profissional, sem brio na sua actividade. Cometeu uma série de incorrecções e não prestou um serviço de qualidade. Ora, isto revolta-me profundamente.


Quem avalia o desempenho destas profissionais? Quais os critérios de avaliação? Será necessária a criação de uma equipa externa de avaliadores ou deverão estas profissionais ser avaliadas por colegas de profissão? Devem os resultados obtidos pelos clientes influenciar a classificação final?


As dúvidas são muitas mas as respostas são necessárias e urgentes! A bem da equidade, da eficácia e da eficiência deste sector. Agora que sei que existe vou ficar atento. Pelo menos enquanto não falarem disto em todas as Noticias e Jornais.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

MAIS VALE BÊBADO QUE MAL ACOMPANHADO

Você na TV, Olhos nos Olhos e com Portugal no Coração. A Favorita é a Fátima mas temos a Beleza Pura das Paixões Proibidas. Com um Feitiço de Amor quase Podia Acabar o Mundo não fossem As Tardes da Júlia cheias de Amor e Intrigas, nada mal para um primeiro Contacto. A Praça da Alegria oferece uma Flor do Mar, queiram escolher o vosso Rebelde Way: O Cravo e a Rosa ou Morangos com Açúcar.

Os meus amigos sabem que eu não vejo muita televisão. A opção é minha mas o aviso é para todos: Se o parágrafo anterior não faz para si qualquer sentido é porque ainda existe uma réstia de esperança na sua salvação. Efectivamente o parágrafo quase obriga o autor a um pedido de desculpas mas se alguém quiser melhorar o exercício que se sinta à vontade. Pessoalmente acho uma perda de tempo, já chega o tempo que eu perdi a tentar construir ou aproveitar alguma coisa de 29 horas de televisão em Portugal. Ah! Isto acontece todos os dias…

Todos sabemos que são as audiências que fazem as programações, mas de vez em quando apetece perguntar: Quem vê este esterco todo? Na minha perspectiva pessoal, e assumindo desde já o risco de esquecer alguém, eu, que sou eu, apostaria no seguintes conjuntos de Portugueses: desempregados, doentes, idosos, solitários, preguiçosos e outros afins.

Caso não me tenha esquecido de ninguém apenas me apetece lamentar a vida dessas pessoas e o País em que vivemos. Ninguém gosta (tirando os idosos que apenas cumprem mais um ciclo da vida) de fazer parte dos grupos atrás citados, por isso é que vos digo, fazer parte deles e ter que gramar a televisão é muita infelicidade junta.

Hoje quando me preparava para estacionar o automóvel reparei num “arrumador de carros” que indicava o melhor lugar aos automobilistas. Desde logo questionei: Que estás a fazer com este frio e a indicar lugares de estacionamento num local onde 50% dos sítios estão livres? Mas depois pensei: “talvez tenha uma televisão em casa e tenha fugido”!

A ideia é mesmo fugir… E se possível logo ao principio da manhã. Fugir de um bom cozinheiro que depois de cortar o bigode e ter visto de perto as mamas da Cicolina se lembrou que ser Gay é que é bom. Fugir do Donaltim, um pato estúpido que anda sempre no colo do Zé, e do Cláudio, sim porque estes não quiseram ficar atrás e também arranjaram um larilas. Fugir das magníficas diarreias jornalísticas do Hélder Reis. Ufff. Ainda vou de manhã! Sim, porque à tarde começam as novelas, continuam os Gays Zé Castelo Branco e João Baião (que bem que estava a dançar com Adriano), e temos a taróloga Maya. Depois, bem depois, é novelas sem parar. Mas são tantas que até apetece fazer o que costumo fazer todos os domingos de manhã: vomitar. Mal por mal fico como estou e vomito só uma vez por semana.

P.S: não pensem que me esqueci do Malato “que foi feliz em todo o lado”, da Manuela Moura Guedes, e das “boazonas” das madrugadas mas isso fica para uma próxima oportunidade.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O CASAL DO ANO

Todos nós já nos deparamos na vida com aquela situação, que pelo seu dramatismo e respectiva carga psicológica assume dimensões brutais e deixa marcas duradouras nas profundezas da nossa alma. Falo-vos como é óbvio do momento em que, com a vitória á vista, somos ultrapassados na recta da meta. Muitos afirmarão que existem situações muito piores! Mas esses, a única coisa que conhecem do primeiro lugar é o rabinho de tal classificado…

Na verdade, as repercussões de uma derrota deste calibre, pode influenciar toda uma vida. O meu amigo X que sobe ao altar (se não for ultrapassado na recta da meta) por estes dias ficou a saber recentemente que lhe acabava de escapar, a ele é à sua prometida, o título de Casal do Ano. E como ele ambicionava esse título, lembro-me daquele dia em que enquanto degustava uma empada e bebia uma tacinha dizia com aquele brilho nos olhos: “ Este já não me escapa, vou marcar a sessão fotográfica com a Caras”.

Acontece que o tão desejado título escapou mesmo. O X foi ultrapassado na linha da meta, pelo casal formado por uma égua do rio e um plagiador pimba. Para aqueles mais distraídos cabe-me informar que me refiro à Popota e ao Tony Carreira.

Uma derrota é sempre uma derrota mas perder assim custa muito. Lembro-me que quando era mais novo e a bola era minha podia sempre pegar na bola e ir para casa, mas agora, e perante uma coisa assim o que poderia o X fazer? Exactamente! Não podia fazer nada.

Este ataque foi feroz e muito bem orquestrado por uma cadeia de hipermercados em conjunto com a Cruz Vermelha Portuguesa, e como se não bastasse com a ajuda de um Canal de Televisão. Confesso que o princípio orientador deste ataque, o apoio aos seniores, é de louvar, mas podiam ter feito as coisas de outra forma.

Desde logo importa questionar a ideia base de tudo isto. Porque será que juntaram uma égua do rio e o Tony para a edição deste CD? Bem sei que por cada CD vendido reverte 1€ para a referida causa, mas não seria mais vantajoso ameaçar os portugueses, obrigando-os a contribuir, com a edição do tal CD. Julgo que sim! Ora pensem lá: “Ou você contribui com 1€ ou fazemos um CD com uma égua do rio e o Tony Carreira!!!” Pessoalmente, acho que renderia mais mas isso sou eu que prefiro música.

Analisemos agora o processo de escolha do Casal. Tenho uns amigos que fumam umas cenas que, reflectindo com seriedade, eram bem capazes de se lembrarem desta dupla. Mas, isso são eles que por acaso também gostam de música. Agora, tenho ideia que neste caso existiu um conjunto de pessoas, com um chorudo ordenado, que sonhava ser possível juntar duas figuras que “vendessem” a causa. No fim de um longo processo criativo a magnifica decisão que todos conhecemos. Por vezes mais vale fazer como os meus amigos e fumar umas cenas!

Nos últimos dias, e apesar do generoso subsídio de desemprego dos portugueses, e da normalidade com que decorre a governação e a justiça deste país, tenho adormecido com bastante dificuldade com algumas perguntas que me atormentam: A Popota e o Tony?Será que foi engano? Não consigo explicar.

Tenho concentrado todas as minha forças na busca de uma razão lógica que explique porque é que na tentativa de angariar donativos se junta uma égua do rio, gorda e quase nua, que quando defeca abana o rabo para melhor espalhar a cena e um cantor pimba cada vez mais conhecido pelas traduções musicais que tem feito. Eu ia jurar que a ideia era fazer uma campanha de sucesso. É que se objectivo não é o sucesso, estão os criativos de parabéns. Consigo imaginar o Tony e as suas músicas lado a lado com a égua sempre a dar ao rabo. Consigo imaginar a égua gorda e quase nua a tropeçar e a esmagar o artista. Consigo imaginar a égua a curtir o som do Tony. Consigo até imaginar as noites loucas e de infindável prazer entre os 2. Agora uma Campanha de Solidariedade!!! Desculpa X mas desta nem os meus amigos se lembravam…




segunda-feira, 24 de novembro de 2008

MARKETING ENGANA MENINOS




Que levante o dedo aquele que nunca ouviu falar do Noddy. Já sabia... Tinha que ser aquele indivíduo no fundo da sala a colocar o dito em riste! Outra vez aquele senhor, o tal que nos casamentos lá da freguesia aparece na Cerimónia sem ser convidado apenas para levantar o dedo quando o Reverendo pergunta se alguém tem alguma coisa a opor! Mas que raio, será que o gajo não se cala para sempre!!!


De qualquer forma cá vai, o Noddy é uma personagem do imaginário infantil que “passa a maior parte do seu tempo com os seus amigos da Cidade dos Brinquedos – jogando, rindo e aprendendo sobre o mundo que os rodeia”. Acontece que esta figura exemplar para as crianças e grande percursor dos valores e da moral não passa no fundo de um grande irresponsável. Sim, eu disse irresponsável. As crianças que me perdoem esta infâmia mas perante uma fraude deste calibre não poderia eu, em consciência, ficar calado. Acresce a esta qualificação, e porque um mal nunca vem só, a incompetência do Orelhas. O Orelhas acredito que alguns não conheçam, outros recordando uma tarja desfraldada em plena bancada do Estádio da Luz por uma escritora de sucesso pensarão no Luis Filipe. Porém o Orelhas, o do Noddy, é “o velho gnomo bondoso, com conselhos sensatos. O Orelhas é uma figura “crescida”', sábia e alegre – acessível, tranquilizador e sempre feliz em ajudar a resolver os assuntos ou a explicar uma situação complicada”. A parte do velho gnomo bondoso até posso aceitar mas mais do que isso é abuso. Abuso porque se o Noddy está em fase de aprendizagem o Orelhas devia cumprir de melhor forma a função para que foi concebido.

A verdade é que o Orelhas, figura criada para explicar a um par de burros animados coisas da vida, só tem duas opções ou explica ou então, aproveitando o facto de ser velho, morre. Agora o que é factual é que não existe 3ª hipótese.


O que também não pode acontecer é ver o Noddy a pilotar um avião e a olhar para o lado. Ainda por cima dentro do Centro Comercial com pessoas a circular a toda a hora. Se é para isto que querem o coitadito inscrevam-no na Al-Qaeda, já que é para mandar o avião ao tapete…Agora não façam deste ícone da irresponsabilidade figura de culto do Canal 2, promotor do Bimbo e vendedor de Puzzles da Majora!


Todos sabemos como funciona a Sociedade de Consumo em que vivemos: reage a estímulos, compra de forma desmedida, cria obsessões, etc. Com semelhante protagonismo importa desde logo alertar os mais incautos para um conjunto de questões, relacionadas com o rapaz, que a meu ver são pertinentes e podem marcar as gerações vindouras. Desde logo a idade do indivíduo, porque ou ele é maior de idade e pode conduzir aviões e automóvel (desta aberração falarei adiante), ou então estamos perante mais uma má influência para as nossas crianças.


Em segundo lugar, o vestuário, aqui a vergonha é completa. Ou será que eu sou o único que acho aquelas roupas um pouco gays? Nem vou perder tempo com os sapatos vermelhos de meio metro, com os calções e com a camisola. Fico-me apenas pelo lenço ao pescoço, é verdade, o Noddy caso ainda não tenham reparado usa um lenço no pescoço. A única coisa que também aparece na TV com um lenço no pescoço é o Zé de Castelo Branco, mas tudo bem o filho é vosso e cada um dá os exemplos que acha apropriados. Uma nota ainda para o gorro (a cereja em cima do bolo). Será que o Noddy nunca o tira? Parece-me que não! Ou seja: mal-educado, pelo menos quando entra na casa das pessoas devia tirá-lo; estúpido, no verão acho que um gorro não fica muito bem; e porco, ou será que ele não liberta suor quando está um calor dos diabos.

Por fim temos o famoso automóvel amarelo, ora quanto a isto importa questionar o seguinte: quantas pessoas conhecem com um carro amarelo? Na minha terra aqueles que tem um carro amarelo são geralmente apelidados de “parolos”. Mas mais uma vez o filho é vosso!

Digam lá que o Noddy não é um exemplo do Marketing de sucesso!